18 de maio de 2009

Jogral, na lírica medieval, era o artista profissional, de origem popular (vilão, ou seja, não
pertencendo à nobreza), que geralmente cantava ou tocava instrumentos musicais, como o alaúde ou a cistre. Alguns jograis compunham também as suas próprias melodias e poemas.
Trovador, na lírica medieval, era o artista de origem nobre do sul da França que, geralmente acompanhado de instrumentos musicais, como o alaúde ou a cistre, compunha e entoava cantigas.
Normalmente, os trovadores eram homens, mas houve trovadoras (em provençal ou occitano trobairitz), também nobres. Suas correspondentes nas classes inferiores eram as jogralesas (joglaresses em provençal).
Menestrel, na Europa medieval era o poeta bardo cuja performance lírica referia a histórias de lugares distantes ou sobre eventos históricos reais ou imaginários. Embora criassem seus próprios contos, muitas vezes memorizavam e floreavam obras de outros. À medida que as cortes foram ficando mais sofisticadas, os menestréis eram substituídos por trovadores, e vários deles tornaram-se errantes, apresentando-se para a população comum, tornado assim os divulgadores das obras de outros autores.
Segrel
Na poesia trovadoresca galego-portuguesa, a função do segrel aproxima-se da do jogral, visto que, além de executante e de cantor, sabia compor cantigas, sendo retribuído pelos seus serviços poético-musicais.

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