Começa a partir do século XIII o surgimento de novas relações econômicas. Com o abandono dos campos e feudos, o fluxo populacional se dirige às cidades, onde ocorre intensificação do intercâmbio comercial e da produção urbana, centrada na indústria caseira e manufaturas.
Ganham corpo a economia monetária, a sociedade de mercado, novas relações de trabalho e o mercantilismo colonial. O centro da vida econômica, social e política transfere-se dos feudos para as cidades.
As cidades proporcionam uma sociedade de homens livres e mão-de-obra assalariada. As classes sociais começam a ser determinadas por sua posição económica. O aumento da riqueza, a fundação de universidades e bibliotecas, os novos descobrimentos e a invenção da imprensa possibilitam um renascimento cultural.
A moeda torna-se fator primordial da riqueza e as transações comerciais são monetarizadas. A produção e a troca deixam de ter caráter de subsistência e visam atender aos mercados das cidades. As companhias mercantis contam com técnicas contábeis e adotam novas formas de comercializar, como as cartas de crédito e de pagamento. As minerações de ouro e prata conhecem o auge. A navegação e o comércio de alto-mar ganham impulso.
A acumulação de capital conduz à criação dos bancos (ou casas de crédito) e empréstimos a juros. De fato, a evolução da economia feudal para a mercantilista e, posteriormente, para a capitalista tornou-se possível com a transformação dos antigos cambistas medievais em casas bancárias.
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