Doces e sobremesas
Na língua inglesa, o termo dessert (sobremesa) vem do francês antigo desservir, que significa limpar a mesa, originado durante a Idade Média (na língua portuguesa, sobremesa vem de sobre+mesa, no sentido de além de, depois da mesa). Consistia tipicamente em amêndoas açucaradas e vinho aquecido e adicionado de açúcar e condimentos acompanhados por queijo velho, e, por volta da Baixa Idade Média, poderia também incluir frutas frescas cobertas com açúcar, mel ou melado e pastas condensadas de frutas. Havia uma grande variedade de bolinhos fritos, crêpe com açúcar, manjares, leite de amêndoa e ovos numa fôrma para doces, que poderia também incluir frutas e algumas vezes até mesmo tutano ou peixe.As regiões de língua alemã tinham um gosto particular por Krapfen: massas fritas com recheios de vários sabores (equivalente ao sonho atual). Muitas formas do marzipã, um doce feito com amêndoas e açúcar, eram bem conhecidas na Itália e no sul da França por volta dos anos 1340; assume-se que é de origem árabe.Os livros de receitas culinárias anglo-normandos eram cheios de receitas de doces e de manjares saborosos, molhos grossos e tortas doces com morangos, cerejas, maçãs e ameixas. Os chefs ingleses também tinham uma inclinação para o uso de pétalas das flores de roseiras e de sabugueiros. Uma forma antiga de quiche pode ser encontrada em a Fôrma de Cury, uma coleção de receitas do século XIV, como Torte de Bry, com recheio de gema de ovo e queijo.
Na França setentrional, um grande sortimento de wafels era comido com queijo e hypocras (vinho aromatizado com condimentos fragrantes, podendo ser aquecido) ou vinho de malvasia (variedade de vinho madeira) como issue de table (saída da mesa). O sempre presente gengibre doce, coentro, anis e outros temperos eram referidos como épices de chambre ("temperos da sala") e eram tidos como digestivos no fim das refeições para "fechar" o estômago.Como sua contraparte muçulmana na Espanha, os conquistadores árabes da Sicília introduziram uma grande variedade de novos doces e sobremesas, que eventualmente se expandiram para o resto da Europa. Assim como Montpellier, a Sicília já foi famosa por seus confeitos, torrones e doces com amêndoas (confetti). Do sul, os árabes também trouxeram a arte da fabricação do sorvete, produzindo sorvetes de frutas e vários exemplos de bolos e massas doces; cassata alla Siciliana (do árabe qas'ah, o termo para a tigela de terracota na qual era formado), feito do marzipã (doce feito com amêndoas e açúcar), pão-de-ló e ricotta adoçada e cannoli alla Siciliana, originalmente cappelli di turchi (chapéus turcos), tubos de massas fritas e resfriadas com recheio de queijo doce.
Na França setentrional, um grande sortimento de wafels era comido com queijo e hypocras (vinho aromatizado com condimentos fragrantes, podendo ser aquecido) ou vinho de malvasia (variedade de vinho madeira) como issue de table (saída da mesa). O sempre presente gengibre doce, coentro, anis e outros temperos eram referidos como épices de chambre ("temperos da sala") e eram tidos como digestivos no fim das refeições para "fechar" o estômago.Como sua contraparte muçulmana na Espanha, os conquistadores árabes da Sicília introduziram uma grande variedade de novos doces e sobremesas, que eventualmente se expandiram para o resto da Europa. Assim como Montpellier, a Sicília já foi famosa por seus confeitos, torrones e doces com amêndoas (confetti). Do sul, os árabes também trouxeram a arte da fabricação do sorvete, produzindo sorvetes de frutas e vários exemplos de bolos e massas doces; cassata alla Siciliana (do árabe qas'ah, o termo para a tigela de terracota na qual era formado), feito do marzipã (doce feito com amêndoas e açúcar), pão-de-ló e ricotta adoçada e cannoli alla Siciliana, originalmente cappelli di turchi (chapéus turcos), tubos de massas fritas e resfriadas com recheio de queijo doce.
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