Capitulação de Roma (473 d. C. -476 d. C.)
Nos últimos oitenta anos do Império Romano do Ocidente, as províncias foram assoladas por guerras civis e invasões bárbaras, que agravaram o seu estado, já debilitado pelos pesados tributos que sustentavam o exército. Inicialmente, a política que conciliava o invasor, com os comandos militares e a ocupação de cargos administrativos, parecia resultar. Contudo, os bárbaros, que se haviam estabelecido no Oriente, apontaram como alvo a conquista do Ocidente. Em 410 d. C., Alarico I, rei dos Visigodos, conquistou e saqueou Roma, abalando para sempre a estabilidade do Império. Morreu pouco depois, quando se preparava para invadir a Sicília. O seu sucessor, Ataulfo, atraiu os Visigodos até à Gália e, em 419 d. C., Honório deu uma autorização formal, aos Visigodos, para se estabelecerem no território sudoeste da Gália até Toulouse, onde fundaram uma dinastia Visigótica. A divisão da Espanha entre Vândalos, Suevos e Alanos havia sido, igualmente, realizada por Honório. O seu sucessor, Valentiniano III, assistiu à conquista de África pelos Vândalos e à captura de Itália e da Gália pelos Hunos, sob o comando de Atila. Os Vândalos, que haviam conquistado Cartago, foram reconhecidos por Valentiniano no seu novo reino africano, em 440 d. C., e os Hunos, senhores da Europa central e do norte, confrontaram os imperadores do Oriente e Ocidente como um poder independente. Atila marchou primeiro sobre a Gália, mas os Visigodos, sendo já um povo cristão e romanizado, opuseram-se-lhe por lealdade aos Romanos e derrotaram os Hunos em Chalons, em 451 d. C. No ano seguinte Átila invadiu a Lombardia mas foi incapaz de prosseguir, acabando por morrer em 453 d. C. Dois anos depois, Valentiniano, último representante da Casa de Teodósio no Ocidente, foi assassinado. Nas duas décadas seguintes, foram proclamados e depostos nove imperadores romanos mas o verdadeiro poder encontrava-se nas mãos de Flávio Recimero, um general de origem sueva. O último Imperador Romano do Ocidente, Rómulo Augústulo, foi destronado por Odoacro, que foi proclamado rei de Itália pelas suas tropas. Terminava assim o Império Romano do Ocidente.
Nos últimos oitenta anos do Império Romano do Ocidente, as províncias foram assoladas por guerras civis e invasões bárbaras, que agravaram o seu estado, já debilitado pelos pesados tributos que sustentavam o exército. Inicialmente, a política que conciliava o invasor, com os comandos militares e a ocupação de cargos administrativos, parecia resultar. Contudo, os bárbaros, que se haviam estabelecido no Oriente, apontaram como alvo a conquista do Ocidente. Em 410 d. C., Alarico I, rei dos Visigodos, conquistou e saqueou Roma, abalando para sempre a estabilidade do Império. Morreu pouco depois, quando se preparava para invadir a Sicília. O seu sucessor, Ataulfo, atraiu os Visigodos até à Gália e, em 419 d. C., Honório deu uma autorização formal, aos Visigodos, para se estabelecerem no território sudoeste da Gália até Toulouse, onde fundaram uma dinastia Visigótica. A divisão da Espanha entre Vândalos, Suevos e Alanos havia sido, igualmente, realizada por Honório. O seu sucessor, Valentiniano III, assistiu à conquista de África pelos Vândalos e à captura de Itália e da Gália pelos Hunos, sob o comando de Atila. Os Vândalos, que haviam conquistado Cartago, foram reconhecidos por Valentiniano no seu novo reino africano, em 440 d. C., e os Hunos, senhores da Europa central e do norte, confrontaram os imperadores do Oriente e Ocidente como um poder independente. Atila marchou primeiro sobre a Gália, mas os Visigodos, sendo já um povo cristão e romanizado, opuseram-se-lhe por lealdade aos Romanos e derrotaram os Hunos em Chalons, em 451 d. C. No ano seguinte Átila invadiu a Lombardia mas foi incapaz de prosseguir, acabando por morrer em 453 d. C. Dois anos depois, Valentiniano, último representante da Casa de Teodósio no Ocidente, foi assassinado. Nas duas décadas seguintes, foram proclamados e depostos nove imperadores romanos mas o verdadeiro poder encontrava-se nas mãos de Flávio Recimero, um general de origem sueva. O último Imperador Romano do Ocidente, Rómulo Augústulo, foi destronado por Odoacro, que foi proclamado rei de Itália pelas suas tropas. Terminava assim o Império Romano do Ocidente.
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