27 de outubro de 2008

A.2. UMA CIVILIZAÇÃO DOS GRANDES RIOS: O EGIPTO

OS RITUAIS DE MUMIFICAÇÃOA mumificação e os rituais funerários obedeciam regras rígidas, estabelecidas pelo próprio Anúbis e duravam 70 dias.
Após a retirada dos órgãos internos, os embalsamadores colocavam as vísceras em vasos sagrados chamados "Vasos Canopos", cada um sob a proteção de um dos quatro filhos de Hórus. Inseti, com cabeça de homem protege o fígado; Hapi com cabeça de babuíno, os pulmões; Duamutef com cabeça de cão o estômago; Kebehsenuf, com cabeça de falcão, os intestinos.O coração era lacrado no próprio corpo. Os Egípcios o consideravam como o órgão tanto da inteligência como do sentimento e portanto, seria indispensável na hora do juízo. Somente à alguém com um coração tão leve quanto a pluma da verdade, o deus Osiris permitia a entrada para a vida eterna. Os Egípcios não davam nenhuma importância ao cérebro. Após extraí-lo através das narinas do morto, os embalsamadores o jogavam fora. Depois de secar o cadáver com sal de natrão, eles o lavavam e besuntavam com resinas conservadoras e aromáticas.Finalmente, envolviam o corpo em centenas de metros de tiras de linho, entre essas tiras eram colocados diversos amuletos que protegiam o morto contra inimigos e demónios do mundo subterrâneo. Antes de a múmia ser colocada no túmulo, um sacerdote funerário celebrava a cerimônia da abertura dos olhos e da boca, a fim de devolver á vida todos os sentidos do morto.

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